domingo, 10 de abril de 2011

Simples devaneio

O que poderia pensar eu quando lembrei dos momentos mas felizes da minha vida? Quando tudo que aconteceu inocente mente, quando tudo aquilo era o meu mundo; teve tempo que achei que minha felicidade terrestre seria eterna, e que tudo e em todo tempo seria baseado em tudo aquilo, que meus amigos seriam aqueles eternamente e que existiriam muito mais filmes a serem vistos, muitas conversas a serem jogadas fora, muito UNO, muita pipoca *bokus com coca-cola e muita crise de riso. parece que agente viveu anos naquela felicidade que durou apenas meses; de julho à novembro tudo parecia voltado apenas para nós... e foi quando tudo teve um "fim", amizades meio acabadas, ilusões no ar, namoricos distanciados, nojinhos de lá pra cá; meus dias de chuvas não tinham mais graça... tudo parecia até mágica: os doces abraços , sorrisos, tapas, socos, murros, mordidas, palavras, e enfim tinham acabado, e eu enfim me perdi em uma solidão sem fim. Procurei lugares, pessoas, amigos, amores e encontre problemas, ilusões e tudo foi só piorando em um tempo de inocência e conhecimento de mim, eu aprendi a ilusão. O mais perfeito se tornou o horrível, o terrível, o choro e com tudo isso aprendi a selecionar meus diamantes; cacos de vidros não me machucam mais, aprendi que o que parece ser NÃO É! o que parece lindo; é doloroso e o que parece claro; é misterioso... por mim tudo teve fim, meu coração renasceu como a Fênix, mas hoje não se traduz mansidão; sim frieza, um poço sem fim que aprendeu o valor de chorar.

-  http://keziacavalcanti.blogspot.com/ 

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